tag:blogger.com,1999:blog-17163319.post6923414375998636745..comments2024-03-28T20:38:37.552-03:00Comments on BLOG DO ORLANDO TAMBOSI: ECA, o Estatuto de Proteção dos Jovens Criminosos.Orlando Tambosihttp://www.blogger.com/profile/14946018475927273129noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-17163319.post-44653609989194870472013-07-12T15:21:21.283-03:002013-07-12T15:21:21.283-03:00Absolutamente brilhante. Demais disso o ECA, ao cr...Absolutamente brilhante. Demais disso o ECA, ao criar facilidades para delinquir, estimula a criminalidade a cooptar indivíduos cada vez mais jovensAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17163319.post-50188317894304252792013-07-12T09:29:08.589-03:002013-07-12T09:29:08.589-03:00José Maria e Silva é brilhante! Defende suas ideia...José Maria e Silva é brilhante! Defende suas ideias com argumentos indiscutíveis e tem tiradas estilísticas (menino prodígio do crime, Mozart do mal)deliciosas!<br /><br />Ato infracional análogo a homicídio, é, Bebé? Quem tem coragem de formular uma frase como essa, vive no mundo da retórica empolada e parece não ter a mínima ideia de que crimes contra a vida não têm como serem desfeitos ou rearranjados. E que os requintes de crueldade não podem ser descartados como se fossem adereços dispensáveis.<br /><br />A pedagogia praticada por pais e mestres no Brasil é deplorável! Todos querem transformar as crianças em seres puros e bondosos, seguindo ainda a cartilha do romantismo. Ora, desde Freud que sabemos: toda criança é, essencialmente, um "perverso polimorfo". E não adianta negar que os "anjinhos" têm impulsos destrutivos como qualquer um de nós adultos. O que se há de ensinar às crianças é o lento aprendizado de lidar com seus impulsos destrutivos, isto sim!<br />E a primeira lição é ensinar a criança a lidar com a própria raiva. Você ficou furioso com seu coleguinha de classe (ou com quem quer que seja)e teve vontade de matá-lo? Tudo bem: não há porque negar os próprios sentimentos (destrutivos ou construtivos. Há também quem não consiga manifestar amor sequer verbalmente). Mas sentir o que quer que seja é uma coisa; agir em nome deste sentimento é outra completamente diferente!<br /><br />Mas os brasileiros aprofundam estas questões relativas aos sentimentos negativos das crianças (e mesmo os deles próprios?)?. A gente sabe que não. Moldados por uma tradição judaico-cristã, todos nós fomos formados para negar os nossos "maus instintos", o nosso ódio eventual, a nossa fúria cotidiana. E quando um "Mozart do mal" chuta o balde das lições do catecismo que debalde tentaram lhe inculcar, os bonzinhos rousseaunianos acreditam que podem "recuperar" o pirotécnico monstrinho!<br /><br />O que falta aos brasileiros é a capacidade de pensar as questões com um mínimo de profundidade. Acostumados ao sermão dominical dos padres e pastores, acostumados às hierarquias eclesiásticas e políticas (qual a diferença entre o mito dos velhos coronéis nordestinos e o mito do pau de arara novo salvador da pátria?)a maioria de nós prefere seguir as cartilhas dos "pastores" a pensar por conta (e risco) próprios.<br /><br />"Não me digam nunca Vem por aqui! (...) Só vou por onde me levam meus próprios passos."<br /><br />Este deveria ser o único mandamento da auto-ajuda: alcançar a ousadia de pensar por si mesmo. Ousar saber! Maria do Espírito Santohttps://www.blogger.com/profile/09792808593284193330noreply@blogger.com